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Vestibular
Vestibular: um momento em que você simplesmente tem que escolher seu futuro com a idade que você pensa em sonhar e se divertir. Às vezes nem pensa na verdade. Mas de certo modo, é um momento em que você tem a possibilidade de crescer mentalmente, de ser tornar maduro e tomar as decisões de acordo com seus sonhos e possibilidades.
Quando se é menor, sempre vem aquele pensamento na cabeça: "Porque estou na escola? O que eu vim fazer aqui se só tem coisa chata!". Bom, quando chegamos ao ensino médio começamos a ter uma ideia (tardia) do porque de estarmos na escola... Depois de anos estudando, dedicando horas e horas àquela matéria que não é uma das suas favoritas, pois para se passar no vestibular precisamos de um conhecimento amplo de todas as matérias, chega o tão esperado (ou talvez nem tanto) dia da prova. Ficamos nervosos, roemos unhas, quase arrancamos o cabelo, tentamos relembrar a matéria do início do ano e aquelas que a gente simplesmente deixou passar por capricho. Mas na verdade, é o momento que quando chega queremos que passe logo e enquanto está por vir queremos que demore mais um pouco.
Receber a prova e abri-la é quase uma guerra pessoal, pois tudo o que fizemos e deixamos de fazer durante todo o ano passa pela nossa cabeça. E simplesmente depois de alguma momentos, você respira fundo e fala: "Seja o que Deus quiser". Para algumas pessoas a prova pode ter sido inteligente a ponto de te fazer lembrar daquela dica do professor na questão, lembrar da piada da matéria que caiu na questão na sua frente, ou simplesmente vir aquele alívio de "eu sei fazer". Mas em outros momentos, você pode abrir aquelas folhas, ler a primeira questão, passar o olho pela outra e assim ir até chegar um ponto a orar todo o pai nosso umas 50 vezes na tentativa falha de lembrar algo que ajude a começar. O nervosismo, ansiedade atrapalham muito.
A maratona de horas e horas em uma cadeira sentados, colocando no papel todo o conhecimento que você pode adquirir durante a vida coloca sobre nós uma carga de responsabilidade enorme, e enquanto o resultado não vem, passamos por um momento de: "Iihh, tá tranquilo, vamos ver o que dá" ou "Cara, sério mesmo que você colocou isso na questão? To ferrado!". É uma ansiedade disfarçada de sentimentos fortes que são bons e muito ruins. Embora o que transpareça na nossa face seja apenas um: "To tranquilo(a)".
Reunir com os amigos e conversar coisas que há um tempo você sente falta, ou somente para rir nos faz esquecer por curtos momentos a pressão em cima de nós. Até seu professor de química passar por vocês e dizer: "O que vocês estão fazendo aqui? Já fizeram a matrícula no pré-vest? Ou vocês estão achando que vão passar?". Dá vontade de matar um né? Aí cai a ficha de novo de que o dia em que o resultado sai está chegando...
Faltava uma semana para o resultado da universidade aqui do estado liberar os resultados da segunda fase pro vestibular quando isso aconteceu, e assim que eu estava em casa, relaxando (pois sexta-feira sem um banho e sofá a tarde toda não é sexta!) ouço no jornal local: "Ufes libera resultado da segunda fase do vestibular..." e quem disse que eu prestei atenção em mais alguma coisa? A respiração fica pesada, você fica tensa, aquela ansiedade que passou mais cedo voltou e suar frio é pros fracos, eu estava é desmanchando.
O meu resultado, na minha cabeça, já estava praticamente decidido, a não ser que acontecesse um milagre ele mudaria. Mas a sensação de abrir uma página na internet e procurar seu nome no curso que você escolheu é algo realmente estranho. E pior ainda não achar seu lindo 'nomesinho' na lista. Eu achava que minha reação fosse outra, porque eu esperava não passar, não por pessimismo, mas por rendimento. Sabe quando você sente um aperto no peito, um ar pesado dentro de você, um sentimento estranho (desconhecido e totalmente alheio ao comando da sua mente), aquele momento que você é tirado(a) do chão, sendo arrastada para um lugar estranho onde algo me puxava para baixo com uma intensidade maior que a da gravidade. Foi isso que eu estava sentindo naquele momento, quando achei meu nome na lista de suplência. Eu queria falar com alguém, mas ao mesmo tempo não queria dizer que não passei, pois tem situação mais chata que as pessoas chegarem pra você: "E aí, passou?", "Não, não passei...". É uma rotina minha nessa semana.
O engraçado é você voltar e tentar tudo de novo já imaginando o que irá encontrar lá na frente, que ao mesmo tempo é um pouco consolador (mas chato). O grande lance, como diz um certo instrutor, é você seguir em frente, fazer a análise do que você errou, mesmo já sabendo a resposta e correr atrás do seu sonho. Pois somente você (claro que professores, familiares e Deus podem te ajudar), mas 90% é mérito seu. Nesse momento você não pode escolher entre berinjelas e cavalos, tem que ser o estudo cabeção!
Três simples regras da vida: 1. Se você não correr atrás do que você quer, você nunca terá. 2. Se você não perguntar, a resposta sempre será não. 3. Se você não seguir em frente, você sempre ficará no mesmo lugar.
Agradecimentos: Obrigada minha querida irmã Daiana, por compartilhar comigo seus sentimentos e me auxiliar transcrevê-los aqui. Você sempre do meu lado compartilhando todos os tipos de momentos. E Miss C que não pode postar hoje, e me pediu para preencher esse espacinho aqui. xD Aliás, a Dai é Co-Autora dessa publicação!
Receber a prova e abri-la é quase uma guerra pessoal, pois tudo o que fizemos e deixamos de fazer durante todo o ano passa pela nossa cabeça. E simplesmente depois de alguma momentos, você respira fundo e fala: "Seja o que Deus quiser". Para algumas pessoas a prova pode ter sido inteligente a ponto de te fazer lembrar daquela dica do professor na questão, lembrar da piada da matéria que caiu na questão na sua frente, ou simplesmente vir aquele alívio de "eu sei fazer". Mas em outros momentos, você pode abrir aquelas folhas, ler a primeira questão, passar o olho pela outra e assim ir até chegar um ponto a orar todo o pai nosso umas 50 vezes na tentativa falha de lembrar algo que ajude a começar. O nervosismo, ansiedade atrapalham muito.
A maratona de horas e horas em uma cadeira sentados, colocando no papel todo o conhecimento que você pode adquirir durante a vida coloca sobre nós uma carga de responsabilidade enorme, e enquanto o resultado não vem, passamos por um momento de: "Iihh, tá tranquilo, vamos ver o que dá" ou "Cara, sério mesmo que você colocou isso na questão? To ferrado!". É uma ansiedade disfarçada de sentimentos fortes que são bons e muito ruins. Embora o que transpareça na nossa face seja apenas um: "To tranquilo(a)".
Reunir com os amigos e conversar coisas que há um tempo você sente falta, ou somente para rir nos faz esquecer por curtos momentos a pressão em cima de nós. Até seu professor de química passar por vocês e dizer: "O que vocês estão fazendo aqui? Já fizeram a matrícula no pré-vest? Ou vocês estão achando que vão passar?". Dá vontade de matar um né? Aí cai a ficha de novo de que o dia em que o resultado sai está chegando...
Faltava uma semana para o resultado da universidade aqui do estado liberar os resultados da segunda fase pro vestibular quando isso aconteceu, e assim que eu estava em casa, relaxando (
O meu resultado, na minha cabeça, já estava praticamente decidido, a não ser que acontecesse um milagre ele mudaria. Mas a sensação de abrir uma página na internet e procurar seu nome no curso que você escolheu é algo realmente estranho. E pior ainda não achar seu lindo 'nomesinho' na lista. Eu achava que minha reação fosse outra, porque eu esperava não passar, não por pessimismo, mas por rendimento. Sabe quando você sente um aperto no peito, um ar pesado dentro de você, um sentimento estranho (desconhecido e totalmente alheio ao comando da sua mente), aquele momento que você é tirado(a) do chão, sendo arrastada para um lugar estranho onde algo me puxava para baixo com uma intensidade maior que a da gravidade. Foi isso que eu estava sentindo naquele momento, quando achei meu nome na lista de suplência. Eu queria falar com alguém, mas ao mesmo tempo não queria dizer que não passei, pois tem situação mais chata que as pessoas chegarem pra você: "E aí, passou?", "Não, não passei...". É uma rotina minha nessa semana.
O engraçado é você voltar e tentar tudo de novo já imaginando o que irá encontrar lá na frente, que ao mesmo tempo é um pouco consolador (mas chato). O grande lance, como diz um certo instrutor, é você seguir em frente, fazer a análise do que você errou, mesmo já sabendo a resposta e correr atrás do seu sonho. Pois somente você (claro que professores, familiares e Deus podem te ajudar), mas 90% é mérito seu. Nesse momento você não pode escolher entre berinjelas e cavalos, tem que ser o estudo cabeção!
Agradecimentos: Obrigada minha querida irmã Daiana, por compartilhar comigo seus sentimentos e me auxiliar transcrevê-los aqui. Você sempre do meu lado compartilhando todos os tipos de momentos. E Miss C que não pode postar hoje, e me pediu para preencher esse espacinho aqui. xD Aliás, a Dai é Co-Autora dessa publicação!
Jheni Blue e Daiana Pinheiro
